Os ciclos de vida e de objetivos financeiros

Ao iniciar os investimentos para acúmulo de patrimônio, um investidor tem, em geral, uma relação inversa entre idade e tolerância a risco.

Na vida financeira, existem os chamados ciclos ou estágios em que uma pessoa se encontra durante os anos. É de suma importância entendermos em qual ponto estamos, para que assim possamos ajustar estratégias e planejamentos de forma a cumprir os objetivos financeiros de forma eficaz.

São eles:

• Fase de acumulação de capital: os investidores em início de carreira profissional, ou com novas famílias, têm maiores oportunidades de se recuperarem de eventuais movimentos adversos de mercado. Os investidores mais jovens geralmente podem tolerar mais riscos e, com isso, possuir carteiras com características mais agressivas, visando ao crescimento de longo prazo, levando em conta suas baixas necessidades de liquidez;

• Fase de conservação ou Proteção de capital: os investidores de meia-idade ainda dispõem de um horizonte de tempo relativamente longo. Podem tolerar risco, entretanto suas carteiras de investimento devem ser mais conservadoras, especialmente quanto à geração de renda e caixa para a aposentadoria.

• Fase de distribuição/Transferência de capital: os investidores próximos da aposentadoria podem não ser capazes de depender em uma fonte segura de renda (salário) para compensar uma queda de valor da carteira, apresentando assim mais baixa tolerância ao risco. As carteiras possuem instrumentos de caixa e geração de renda, em detrimento de ativos de crescimento. Geralmente, os indivíduos mais velhos possuem carteiras maiores, em termos de ativos, que os mais novos, devido à acumulação de capital durante os anos de trabalho. Se uma pessoa aposentada possuir uma carteira “grande” ou uma renda de aposentadoria superior ao nível de gastos e às necessidades de caixa, uma diferente avaliação pode ocorrer do descrito acima.

Identificado o momento financeiro atual, inicia-se dentro do planejamento financeiro uma análise para verificar o nível de adequação da pessoa ao seu respectivo perfil e, com base nele, outros elementos de planejamento são trazidos à tona, como a tolerância do investidor à risco, se seu objetivo financeiro é de acúmulo de recursos, geração de renda, proteção de capital. Com estas informações, um planejador financeiro irá desenvolver uma solução com as medidas necessárias para estabelecer o caminho a ser seguido. Este trabalho é de longo prazo e deve ser acompanhado de perto tanto pelo investidor, quanto pelo seu planejador.

Inscreva-se.
Receba no seu e-mail nossas dicas de 5 minutos.
Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.